A taxa de detecção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) disparou e alcançou 21% nas duas primeiras semanas de abril — os índices mais altos registrados no país desde 2022. O avanço repentino acende um alerta para pais, profissionais da saúde e autoridades sanitárias. Os dados são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), com base em testes moleculares realizados por grandes laboratórios de diagnóstico do Brasil, como Dasa, Fleury, Hermes Pardini e Sabin.
A escalada representa uma alta de nove pontos percentuais em apenas um mês, indicando uma circulação mais intensa do vírus, especialmente no Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo. O cenário é preocupante, uma vez que o vírus é um dos principais causadores da bronquiolite, infecção que pode ocasionar quadros graves nas crianças.
Embora o VSR possa infectar pessoas de todas as idades, ele representa uma ameaça grave para crianças de até 4 anos — sendo o principal responsável por 80% das internações hospitalares pediátricas e pela maior parte das mortes causadas por infecções respiratórias em bebês com menos de seis meses de vida.
Gripe também preocupa: Influenza A atinge maior patamar do ano
O vírus Influenza A, causador da gripe, também apresentou avanço expressivo, atingindo 19% de positividade na segunda semana de abril — o maior nível registrado em 2025 até agora. A alta foi de dez pontos percentuais em um mês, sinalizando um aumento na circulação do vírus em várias regiões do país.
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