Cláudia Collucci
A covid-19 continua sendo um grande perigo para a saúde pública e não é hora de os países baixarem a guarda na vigilância, na testagem, nas medidas sanitárias e, muito menos, na vacinação de suas populações.
O alerta veio de um comitê da OMS (Organização Mundial da Saúde) e foi divulgado na última quarta (13), em Genebra. Para a agência, a pandemia continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo e representa um risco contínuo de disseminação internacional.
O comitê reforçou que os números menores de casos e mortes por covid-19 não significam necessariamente um “risco menor” da doença, uma vez que o vírus continua a evoluir é não é possível se dar ao luxo de ignorar essas mutações.
Na semana passada, houve o menor número de mortes por covid-19 no mundo desde os primeiros dias da pandemia. A queda nos casos de óbitos e infecções favoreceram o anúncio das novas medidas pelo governo brasileiro, divulgadas no último domingo (16).
No entanto, alguns países da Europa e da Ásia ainda enfrentam altos picos da doença, pressionando o seus hospitais.
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No Brasil, a subvariante BA.2 já é majoritária entre os casos de covid no Brasil, representando quase 70% das amostras analisadas, segundo dados do ITpS (Instituto Todos pela Saúde).
As últimas sublinhagens BA.4. e BA.5 foram relatadas em vários países, incluindo a África do Sul e alguns países europeus. Até agora, porém, essas mutações não se traduziram em aumento no número de casos e de mortes.
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