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Comunicação
Folha: Técnicas moleculares para rápida detecção de vírus são o caminho para prevenir pandemias
Artigos na mídia

Folha: Técnicas moleculares para rápida detecção de vírus são o caminho para prevenir pandemias

12.05.2023

Anderson Brito é biólogo pela UnB, mestre em Microbiologia pela USP, doutor em Biologia Computacional pelo Imperial College London (Reino Unido), com pós-doutorado pela Escola de Saúde Pública da Yale University (EUA). É pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS)


No fim de 2013, um novo vírus chegava ao Brasil: o "vírus X". Tratava-se de um vírus aparentado aos "vírus A" e "B", que já circulavam no país. Os sintomas causados por ele se assemelhavam aos do "vírus A" e, por isso, casos da "doença X" foram reportados como sendo da "doença A". Por mais de um ano, o "vírus X" circulou silenciosamente. Até que sinais alarmantes chamaram a atenção de profissionais de saúde: grávidas supostamente infectadas com o "vírus A" deram à luz a crianças com malformações congênitas.


O padrão incomum levantou a suspeita de que não estávamos diante do já conhecido "vírus A", mas sim de outro. Após testes moleculares e sequenciamentos genéticos, em meados de 2015 o "vírus X" foi identificado.


O "vírus X" em questão era o vírus da zika. Ele se disseminou por mais de um ano sem ser monitorado, e grande parte dos casos da doença foram erroneamente identificados como dengue (referida acima como "doença A"). Após a descoberta, grandes mobilizações foram feitas na tentativa de controlar a disseminação da zika, mas o estrago maior já havia ocorrido. O cenário descrito, bastante vívido nas nossas lembranças, poderia ter sido evitado com um rápido e robusto sistema de vigilância genômica.


(...)


Conteúdo disponível no site da Folha

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