Roberto Peixoto e Júlia Putini
Nas últimas semanas, o número de casos positivos para a influenza A, um dos vírus da gripe, subiu de 4,3% para 23,3%. Os dados são de um levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) que analisou testes moleculares realizados por alguns laboratórios privados (a grande maioria deles, 95%, nos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste).
Segundo o levantamento, que considera testes de viroses respiratórias entre 20 de agosto e 17 de setembro, percentuais mais elevados de positividade para esse tipo de gripe foram observados principalmente em adolescentes de 10 a 19 anos (52,5%), depois em crianças de 5 a 9 anos (40,8%) e em bebês de 0 a 4 anos (10,6%).
Em seu último Boletim InfoGripe, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também destacou o aumento de casos do vírus na cidade de São Paulo. De acordo com a análise, a capital paulista tem registrado tendência de aumento principalmente em crianças e adolescentes.
A Secretaria de Saúde do município, porém, afirma que os casos de síndromes gripais de uma forma geral seguem em queda, embora não tenha especificado o número exato de quadros de influenza A.
Especialistas ouvidos pelo g1 ressaltam que os números preocupam, tendo em vista que a influenza pode evoluir para quadros graves, principalmente em grupos de risco, como gestantes, idosos, menores de 4 anos e imunossuprimidos, mas lembram também que existe uma vacina gratuita e eficaz contra a doença no sistema público de saúde que previne justamente esses casos.
Nessa reportagem, você vai ver:
O que é a influenza A e qual a atual situação dos casos?
O que explica esse aumento de casos no estado de São Paulo?
O uso de máscaras deve voltar a ser obrigatório? E em escolas?
Quais são os principais sintomas da influenza A?
Como ocorre a transmissão?
Como evitar o contágio?
O que fazer em caso de suspeita?
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Conteúdo disponível no G1 (clique aqui)
Legenda/crédito: Vírus de influenza A, que causa a gripe, em imagem de microscópio/CDC