Evelin Azevedo
O governo que toma posse hoje tem uma série de desafios no campo da saúde. A nova ministra da pasta, Nísia Trindade, já afirmou em entrevista ao GLOBO que sua missão é entregar o Sistema Único de Saúde (SUS) forte e que uma das suas prioridades será a vacinação. A última vez que o Brasil atingiu uma cobertura vacinal geral de 95% foi em 2015. De lá para cá, os índices ficaram muito abaixo do recomendado para garantir uma proteção para a população no geral.
— A vacinação salva vidas. É o que de melhor existe em termos médicos, porque previne as doenças. O desenvolvimento de imunizantes foi um dos fatores que possibilitou a queda nos índices de mortalidade infantil. Se nossas coberturas vacinais continuarem baixas, voltaremos a enfrentar doenças que quase não víamos mais, como tem acontecido com o sarampo — afirma Jorge Kalil, diretor-presidente do Instituto Todos pela Saúde e professor de imunologia clínica da Faculdade de Medicina da USP.
O Globo ouviu especialistas em vacinação para apontar quais estratégias o país deve adotar para voltar a ser referência mundial em termos de imunização. Em 2023, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa 50 anos de existência.
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