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Comunicação
UOL: O Google sabe por onde você anda e isso pode prever surtos de doenças
Na mídia

UOL: O Google sabe por onde você anda e isso pode prever surtos de doenças

16.10.2025

Autora: Lúcia Helena


Por onde você andou ontem? E na semana passada? Será que procurou atendimento médico e encontrou uma sala de espera lotada? Será que foi à farmácia? Será que parou, a caminho para o trabalho, em um laboratório a fim de fazer um exame?


Seus pequenos passos podem fazer grande diferença para a humanidade — ou, no mínimo, para os brasileiros ao seu redor não ficarem em apuros, ameaçados por doenças potencialmente graves.


Ora, o risco de passar por sufocos é menor quando a gente antecipa o problema que poderá acontecer lá adiante e se prepara. Óbvio. Isso vale para tudo nesta vida e, para a saúde pública, então, prevenção é palavra-chave.


O mundo inteiro procura sinais que, com a maior antecedência possível, possam nos avisar de algo errado prestes a acontecer, oferecendo a preciosa chance de fazermos algo a respeito — sinais uma pandemia iminente, por exemplo (escrevo, batendo na madeira três vezes!). Ou, em menor escala, um surto. Isto é, um aumento localizado de casos de determinada infecção, que é como os desastres maiores começam.


(...)


Mas, ainda que esse tipo de alerta seja valioso para disparar campanhas de vacinação na comunidade, impedindo que um mal se alastre de vez, há gente que não se conforma. Ora, o agente infeccioso no esgoto do nosso exemplo veio de pessoas que já estavam doentes e espalhando uma infecção há meses.


"Logo, essa informação é meio tardia", conclui Vanderson Sampaio, diretor de operações do ITpS (Instituto Todos pela Saúde). "E se fosse possível encontrar sinais antes mesmo de notar sintomas de uma infecção em um grupo de pessoas, como faz sistema de vigilância tradicional?"


Doutor em Medicina Tropical e especialista em Bioinformática, ele e seus colegas do ITpS — ao lado de uma tropa de pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), do Instituto Capixaba de Ensino, da UFG (Universidade Federal de Goiás), do Einstein Hospital Israelita, da UnB (Universidade de Brasília) e da UEA (Universidade Estadual do Amazonas) — encontrariam a resposta, quem diria, dando um Google. Um melhor, eles a acharam no Google Maps.


Provaram que, observando por onde andamos, é possível antecipar a detecção de surtos três semanas antes de os resultados de testes de laboratório acusarem um aumento de diagnósticos positivos de determinada infecção. E até cinco semanas antes de esse crescimento ser notificado para, então, os gestores da saúde pública tomarem alguma providência.


(...)


Conteúdo completo disponível no Viva Bem UOL (clique aqui)


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Brazil Health

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