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Comunicação
50 perguntas e respostas sobre monkeypox, a mpox
Perguntas e respostas

50 perguntas e respostas sobre monkeypox, a mpox

10.08.2022

Atualizado em 26/8/24 às 14h


O mundo vive mais emergência de saúde, desta vez provocada pelo vírus monkeypox (MPXV), patógeno causador da mpox. Com o objetivo de ajudar a difundir informações científicas precisas, o Instituto Todos pela Saúde (ITpS) compartilha 50 perguntas e respostas que tentam abarcar as principais dúvidas sobre o tema. O material está dividido em tópicos: vírus, transmissão, diagnóstico, sintomas, pacientes, tratamento, como evitar e outras questões.


As perguntas foram respondidas e revisadas por:



  • Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS. Virologista, é doutor em Biologia Computacional pelo Imperial College London e mestre em Microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP);

  • Ester Sabino, consultora científica do ITpS. Médica imunologista, é professora associada do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP);

  • Vanderson Sampaio, pesquisador científico do ITpS. Epidemiologista, é doutor em Medicina Tropical pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e mestre em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Pará (UFPA).


Neste material, o ITpS se refere à doença como mpox, termo que passou a ser usado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em novembro de 2022.


O material começou a ser feito em 10 de agosto de 2022 e é atualizado periodicamente nesta página.


VÍRUS


1. O que é a mpox, chamada no início de varíola dos macacos?


É uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero Orthopoxvirus. Trata-se de uma zoonose viral, ou seja, transmitida por animais ao ser humano, mas que também pode ser transmitida entre pessoas.


2. Por que o nome da doença é mpox?


Em novembro de 2022, a OMS anunciou que a doença passaria a ser chamada de mpox em vez de monkeypox, ou varíola do macacos, em uma tentativa de reduzir os ataques aos animais. Mpox era chamada de monkeypox porque o vírus foi identificado pela primeira vez em macacos. Eles eram mantidos em um laboratório dinamarquês e a descoberta ocorreu em 1958. Atualmente, ela é mais comumente encontrada e transmitida por roedores.


3. Quando o vírus passou dos macacos para o ser humano?


O primeiro caso humano foi identificado em uma criança, em 1970, na República Democrática do Congo. 


4. Como a mpox se espalha de animais para humanos?


Pessoas que têm contato físico com animais infectados podem se infectar. Atualmente, roedores e primatas são hospedeiros do vírus e podem transmiti-los para o ser humano.


5. Por que a epidemia está acontecendo agora?


Por enquanto não há uma resposta certeira, mas sim hipóteses. Uma delas é que mutações recentes podem ter tornado o vírus mais apto à transmissão entre pessoas. Outra é que as populações foram se tornando suscetíveis aos vírus do gênero Orthopoxvirus com o fim da vacinação contra a varíola, nos anos 70, em decorrência da erradicação da doença.


6. É a primeira vez que há casos fora do continente africano?


Até 2021, os casos de mpox estavam restritos ao continente africano. Os registros externos eram pontuais, de viajantes que haviam passado pelo território. Neste ano estão sendo observados surtos na Europa, nas Américas, no Pacífico Ocidental, no Mediterrâneo Oriental e também em países da África onde até então não havia registros ou o número de casos era pequeno.


7. Quais são as semelhanças e as diferenças entre a varíola e a mpox?


As duas doenças são transmitidas por vírus pertencentes ao gênero Orthopoxvirus e se apresentam com formas clínicas parecidas: febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço, dor muscular, gânglios inchados e lesões no corpo, similares a espinhas, bolhas na pele e mucosas. Em geral, a mpox é mais branda e autolimitada, ou seja, tem um percurso definido e limitado. O paciente evolui para a cura em até 21 dias. Apesar das semelhanças, há algumas diferenças. A mpox pode ser transmitida de animais para humanos e provoca aumento dos gânglios linfáticos (glândulas presentes no pescoço, axilas e virilha). A varíola é mais letal do que a mpox.


TRANSMISSÃO


8. Qual é a principal forma de transmissão da mpox?


Contato prolongado com lesões ou feridas causadas pelo vírus. Pode ser contato pele a pele ou pele com mucosa. O sexo é, por enquanto, o mais importante meio de transmissão por ser próximo e prolongado. Beijos, toques, sexo oral e penetração vaginal ou anal com alguém infectado implicam em grande risco. Pessoas com lesões novas e pouco comuns na pele devem evitar o contato sexual até que o diagnóstico seja afastado.


9. Há outras formas de transmissão?


Sim. Objetos contaminados — como roupa de cama e de banho, aparelhos eletrônicos e superfícies, entre outros — também podem infectar pessoas, apesar de o meio ser menos comum. Também é possível se infectar respirando micropartículas de pele ou vírus que estejam em roupas ou toalhas, por exemplo. Possíveis formas de contaminação pelo ar, via aerossóis de curto alcance, estão sendo estudadas para uma melhor compreensão. E, por se tratar de uma zoonose, também ocorre a transmissão de animais, como roedores e primatas, para humanos.


10. Durante quanto tempo a pessoa infectada pode transmitir o vírus?


Ainda há dúvidas sobre essa questão. Por enquanto, a recomendação é esperar que todas as lesões tenham secado, as crostas, caído e uma nova pele, se formado. Até esse momento há risco de transmissão.


11. Lesão em processo de cicatrização (casquinhas) transmite o vírus?


Sim. Há vírus nas lesões e também nas crostas.


12. Ao tocar em uma lesão a pessoa está necessariamente infectada?


Não, mas há possibilidade de estar. Pessoas que tiveram contato próximo com uma pessoa doente ou estiveram em ambiente infectado devem monitorar com atenção a saúde por 21 dias contados após a última exposição. Também é recomendado limitar o número de contatos próximos nesse período e, se não for possível, informar quando for ao serviço de saúde que foi exposto a uma situação de risco.


13. Uma mulher grávida pode transmitir o vírus para o feto? E durante o parto?


Sim, pode haver infecção tanto durante a gravidez quanto durante o parto. Mulheres grávidas devem evitar ter contato com pessoas infectadas e, se isso ocorrer, a indicação é de que o médico seja avisado. Há indicativos de que a infecção pelo vírus do clado I (uma das variantes) aumenta os riscos de aborto e morte fetal. Ainda não há estudos que apontem a segurança ou o risco de transmissão do vírus mãe-bebê durante a amamentação. 


14. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para a família na rotina em casa? Como evitar?


Sim. A recomendação é que pessoas infectadas fiquem isoladas em um cômodo da casa, e o ideal é que não haja compartilhamento do banheiro ou que ele seja limpo após cada uso. Se o isolamento não for possível, a pessoa infectada deve evitar tocar nas demais. Janelas devem ficar abertas para que haja boa circulação de ar. Os moradores devem lavar as mãos com água e sabão com frequência ou utilizar álcool em gel 70.


15. Qual é o risco de pegar mpox em locais com aglomeração, como no transporte público ou em uma festa?


Não há clareza do tamanho do risco, mas teoricamente ele existe. Em locais com aglomerações, pessoas infectadas que apresentam lesões podem infectar outras pessoas pelo contato direto. No caso do transporte público, além de um ambiente com aglomeração, pode haver contaminação de objetos e superfícies.


16. Pessoas infectadas que não desenvolvem os sintomas (assintomáticas) podem transmitir a mpox?


Ainda não há clareza. Já foram encontrados pedaços de DNA do vírus em sêmem, fluidos vaginais, leite materno e sangue de assintomáticos, e estudos estão sendo realizados para descobrir se há ou não risco de transmissão.


DIAGNÓSTICO


17. Como é feito o diagnóstico?


Por meio de teste molecular (PCR específico) ou sequenciamento genético. Para fazer o teste, o profissional da saúde passa um swab (bastão para coleta de amostras) sobre as feridas, depois o coloca em um tubo estéril para análise laboratorial. 


18. O teste está amplamente disponível no Brasil?


Não. Hoje o teste é feito principalmente por laboratórios de referência da rede pública. Alguns da rede particular também estão realizando. Quem tem plano de saúde pode pedir cobertura.


19. É possível comprar o teste na farmácia?


Não.


20. Que médico deve ser procurado quando há suspeita da doença?


O infectologista é o médico mais indicado. No Sistema Único de Saúde (SUS) é necessário buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) para, então, ter o encaminhamento.


SINTOMAS


21. Quais são os sinais e sintomas da mpox?


O principal sinal são as erupções cutâneas que se assemelham inicialmente a espinhas com pus. As erupções evoluem de máculas (manchas) para pápulas (lesões sólidas, um pouco elevadas), vesículas (bolhas com líquido claro), pústulas (bolhas com pus) e, posteriormente, crostas (lesão cicatrizada, com casca). Pode surgir apenas uma ou várias lesões espalhadas por todo o corpo. As pessoas infectadas nos surtos atuais parecem desenvolver um menor número de lesões. Elas também podem aparecer em locais menos visíveis, como boca, garganta, genitais, vagina e ânus/região anal. Pessoas infectadas também podem ter dor de cabeça intensa, febre, inchaço dos gânglios linfáticos, calafrio, dor nas costas, dores musculares e cansaço. 


22. Os sintomas aparecem quanto tempo após a exposição ao vírus?


O período médio de incubação do vírus é de nove dias, podendo variar de seis a 15 dias, ou mais.


23. Todas as pessoas infectadas desenvolvem esses sintomas?


Não. A doença pode se apresentar em diferentes graus e pode até não haver sinais e sintomas (pacientes assintomáticos). Quando pensamos na mpox, logo vêm à cabeça a imagem do doente coberto de lesões na pele, mas é importante destacar que há pessoas que têm, por exemplo, apenas uma erupção, o que pode dificultar o diagnóstico e o bloqueio da transmissão.


24. Existem casos assintomáticos (sem sintomas)?


Sim, há casos assintomáticos. No entanto, ainda não há registro de transmissão por assintomáticos.


25. Como são os casos graves da doença?


Pessoas cujos sintomas se desenvolvem com mais gravidade podem apresentar também infecções secundárias da pele, pneumonia, confusão, problemas oculares e até evoluir para morte. A epidemia em curso na República Democrática do Congo, resultante principalmente de infecções causadas pelo clado I do vírus, apresenta letalidade de 10,6%, número dez vezes maior que o do clado II.


26. Há algum grupo que corre mais risco de desenvolver casos graves?


Pessoas com deficiências imunológicas.


27. Pessoas que estão com covid-19 ou tiveram correm mais risco de desenvolver caso grave?


Ainda não há estudos que respondam a questão.


28. Há risco de morte?


Há. A taxa de letalidade era anteriormente estimada em 1%, ou seja, era esperada 1 morte a cada 100 pessoas infectadas. No entanto, esse número estava relacionado ao vírus do clado II, que circulou no Brasil na epidemia de 2022 e permance até hoje. Atualmente, estima-se que a taxa de letalidade associada à infecções causadas pelo vírus do clado I seja de 10,6% (10 mortes a cada 100 infectados). No Brasil, até 20 de agosto de 2024, há registro de 16 mortes.


PACIENTES


29. Qual é o perfil das pessoas infectadas?


Até agora, a grande maioria das pessoas infectadas é homem que faz sexo com homem e tem múltiplos parceiros. É importante destacar que não há nenhum tipo de questão biológica envolvida, é uma questão comportamental: quanto mais parceiros ocasionais, maior o risco de infecção. 


30. Os homens correm mais risco de serem infectados?


Não, é uma questão de comportamento. Mulheres com múltiplos parceiros também correm mais risco se comparado a mulheres que têm um.


31. Há mulheres infectadas?


Sim, há mulheres infectadas, embora a proporção ainda seja menor do que a de homens. 


32. E crianças?


Também existem casos em crianças. Na República Democrática do Congo, atual epicentro no continente africano, a população menor de 15 anos representa 66% dos infectados e 84% dos óbitos.


33. Há casos de reinfecção de mpox?


A infecção pelo vírus parece proteger o organismo de reinfecções.


TRATAMENTO


34. Existe tratamento para a doença? Como é?


O medicamente tecovirimat, aprovado pela Anvisa em caráter excepcional, é o único recomendado para o tratamento de casos graves da doenças. Apesar de também ter sido liberado pelo FDA e EMA (equivalentes à Anvisa nos Estados Unidos e na Europa, respectivamente), a droga não foi submetida a ensaios clínicos de segurança e eficácia para mpox. Resultados preliminares de um estudo conduzido na República Democrática do Congo por um instituto americano apontam que, apesar de segura, a droga parece não ser eficaz contra o clado I do vírus, principal causador da epidemia que ocorre na África atualmente. O estudo seguirá conforme planejado e esse resultado pode mudar.


Normalmente, a doença desaparece com o tempo. Podem ser utilizados, quando necessários, medicamentos sintomáticos para dor e febre. O paciente deve cuidar das lesões, mantendo-as limpas, secas e descobertas — é recomendado a cobertura das feridas com roupa ou curativos quando o isolamento não for possível. Também deve-se evitar coçar as lesões. É importante que o doente mantenha-se bem hidratado, alimente-se bem e descanse. É importante ficar isolado para evitar a transmissão do vírus. Após exposição recente ao vírus, a vacinação pode prevenir o desenvolvimento da doença, mas a estratégia não é utilizada no Brasil.


35. Quando o isolamento é necessário?


Sempre que houver o diagnóstico e até a última lesão desaparecer, o que leva, em geral, até 21 dias.


COMO EVITAR


36. Quais são as medidas para evitar a infecção?


Evite o contato próximo com pessoas que estejam infectadas ou possam estar. Desinfete ambientes e objetos usados por pessoas infectadas. Para quebrar a cadeia de transmissão, pessoas com suspeita de infecção devem se isolar e procurar atendimento médico para confirmar ou afastar o diagnóstico.


37. O uso de preservativo é importante?


O preservativo ajuda a evitar, mas não impede totalmente a transmissão, já que o vírus pode estar em qualquer parte do corpo. É importante lembrar que o preservativo é fundamental para evitar doenças sexualmente transmissíveis. Até que haja mais estudos sobre a transmissão da mpox símia por fluidos sexuais, a OMS recomenda o uso de preservativos por 12 semanas após a recuperação. 


38. E o uso de máscaras, evita a transmissão?


Não há orientação sobre uso de máscaras para evitar a mpox. 


39. Existe vacina contra a doença?


Sim, há uma vacina licenciada para a mpox e, por enquanto, apenas uma fábrica produz. Até o espalhamento dos surtos por vários continentes, a produção era pequena porque o imunizante era vendido apenas para a África, onde a doença é endêmica. Como a demanda pela vacina aumentou ao redor do mundo, não há produto para todos. Alguns países estão utilizando a vacina contra varíola, que também é pouco comum, para imunizar principalmente profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas. 


40. Ela está disponível no Brasil?


Não. Em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação e o uso da vacina existente, produzida na Europa, pelo Ministério da Saúde. No ano seguinte, o Brasil recebeu 49 mil doses, que foram distribuídas aos estados para a aplicação em grupos vulneráveis e pessoas que tiveram contato com infectados.  


41. O Brasil produz a vacina?


Não. O Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está trabalhando há dois anos no desenvolvimento de um imunizante brasileiro contra a mpox.


42. Quem tomou a vacina contra a varíola humana está protegido?


Pessoas que foram vacinadas no passado contra a varíola humana estão parcialmente protegidas, com variações individuais sobre a extensão da manutenção da resposta imune. No Brasil, esse imunizante foi aplicado até a década de 70 — na maioria dos países a doença foi erradicada nos anos 80. Por isso, pessoas mais jovens não estão protegidas, e as mais velhas, se foram vacinadas, provavelmente hoje tem níveis baixos de proteção. 


43. Quem pegou varíola no passado está protegido da mpox?


Provavelmente sim, mas não existem estudos que comprovem essa afirmação. É importante lembrar que a proteção nunca é total.


OUTRAS QUESTÕES


44. Por que a OMS decretou emergência de saúde?


Esta é a segunda vez que a emergência global de saúde por mpox é decretada. Em 2022, a OMS fez a declaração após o vírus sair do continente africano e diversos países registrarem surtos da doença. Em 2023, porém, o número de casos caiu e a emergência global foi suspensa. Agora, em 2024, uma nova linhagem do vírus começou a circular na África, levando novamente ao crescimento de casos. Por isso, mais uma vez, a emergência global foi declarada. A medida dá visibilidade ao avanço da doença e alerta os países de que é necessário uma ação coordenada. 


45. A mpox é hoje um surto, uma pandemia ou uma epidemia?


É uma epidemia em escala internacional.


46. A doença pode se tornar uma pandemia como a da covid-19?


Apesar de o vírus poder infectar a população de uma forma geral, a expectativa é de que o impacto seja menor do que o SARS-CoV-2 principalmente pela baixa capacidade de transmissão do vírus monkeypox por vias aéreas. 


47. Quais são os países com maior número de casos em 2024?


Estados Unidos, Brasil, Espanha, Congo, Colômbia e Reino Unido, segundo o Our World in Data (dados até 25 de agosto de 2024). 


48. Qual é a situação no Brasil?


Segundo o Ministério da Saúde, neste ano foram notificados 709 casos de mpox no Brasil. O número é significativamente menor do que os mais de 10 mil casos durante o pico da doença no país, em 2022. Desde então foram registradas 16 mortes.


49. No Brasil, qual estado tem o maior número de casos?


São Paulo concentra a grande maioria dos casos. Segundo o governo estadual, de janeiro a junho foram registrados 315 casos. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Goiás estão na sequência. É importante lembrar que estados com menos habitantes podem enfrentar situações graves mesmo com um número de casos que aparentemente não pareça elevado.


50. O número de casos pode ser maior do que o registrado oficialmente?


Sim. Muitas pessoas infectadas podem ter poucos sintomas e, por isso, não acessam o serviço de saúde.


A atuação do ITpS


O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) é uma entidade sem fins lucrativos criada em fevereiro de 2021 com o objetivo de ajudar o Brasil a articular redes e desenvolver competências que ajudem no preparo para o enfrentamento das futuras emergências sanitárias, como surtos, epidemias e pandemias. O ITpS iniciou os trabalhos com um aporte de R$ 200 milhões feito com recursos da iniciativa Todos pela Saúde, criada em 2020 e que teve o Itaú Unibanco como principal doador. São parceiros institucionais a Academia Brasileira de Ciências (ABC), Academia Nacional de Medicina (ANM), a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP),  a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês.


O ITpS atua em três frentes: 



  • Fortalecimento de redes de vigilância epidemiológica - Articular redes para a obtenção de informações científicas relevantes à saúde pública e cobrir lacunas relacionadas à baixa capacidade de sequenciamento genômico.

  • Análise de dados - Promover análise e integração de bancos de dados para influenciar políticas públicas baseadas em evidências científicas.

  • Formação e informação - Desenvolver profissionais que atuem com vigilância epidemiológica, genômica e análise de dados ligados a doenças infecciosas. Tornar públicos os dados científicos.


 

Instituto Todos pela Saúde (ITpS) Av. Paulista, 1.938 – 16º andar
São Paulo - SP – 01310-942