Bernardo Yoneshigue
Nesta segunda-feira, a prefeitura de São Paulo confirmou a identificação de um caso de covid-19 provocado pela subvariante XBB.1.16 da Ômicron, o primeiro até agora divulgado no Brasil. Também conhecida como Arcturus, a cepa tem sido monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde que foi descoberta na Índia, no início do ano, onde houve um pico de casos associados à nova variante.
Abaixo, confira tudo o que você precisa saber sobre a Arcturus e os riscos de uma nova onda de covid-19 no Brasil.
O que é a Arcturus?
Arcturus é o nome dado à variante XBB.1.16 do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19. É uma das diversas sublinhagens da Ômicron que têm surgido desde que a cepa tornou-se prevalente no mundo, no início do ano passado.
Trata-se de uma recombinante de duas versões da BA.2, uma subvariante anterior da Ômicron que circulou principalmente no mundo por volta de março do ano passado. A Arcturus foi identificada pela primeira vez em janeiro, na Índia.
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Qual a variante é predominante hoje da covid-19?
A Ômicron segue a variante predominante da covid-19 no mundo, porém suas sublinhagens têm apresentado uma capacidade maior de escapar da imunidade prévia por infecção ou pela vacinação. Por isso, novas ondas de casos da doença têm sido registradas no mundo, ainda que os números de hospitalizações e mortes permaneçam em patamares mais baixos.
No Brasil, segundo o último relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), assim como na maioria dos países no mundo, os novos diagnósticos hoje são principalmente associados à XBB.1.5, também conhecida como Kraken, versão da Ômicron semelhante à Arcturus que ganhou espeço no final do ano passado, depois da BQ.1.
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