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Comunicação
O Globo: Vacinas atuais protegem contra casos graves de covid, mas não evitam novas infecções, diz estudo
Na mídia

O Globo: Vacinas atuais protegem contra casos graves de covid, mas não evitam novas infecções, diz estudo

04.07.2022

Bernardo Yoneshigue

A alta de casos de covid-19 no Brasil e em outros países leva a uma série de dúvidas, uma vez que grande parte da população está vacinada ou foi contaminada recentemente durante a primeira onda da variante Ômicron, provocada pela BA.1, em janeiro. No entanto, a ocorrência cada vez mais comum de reinfecções pode ser explicada pela prevalência de novas versões do vírus: as sublinhagens BA.4 e BA.5, que crescem no mundo.

A alta de casos de Covid-19 no Brasil e em outros países leva a uma série de dúvidas, uma vez que grande parte da população está vacinada ou foi contaminada recentemente durante a primeira onda da variante Ômicron, provocada pela BA.1, em janeiro. No entanto, a ocorrência cada vez mais comum de reinfecções pode ser explicada pela prevalência de novas versões do vírus: as sublinhagens BA.4 e BA.5, que crescem no mundo.

Um novo estudo, publicado na revista científica The Lancet Infectious Diseases, mostra que as subvariantes conseguem escapar dos anticorpos gerados tanto pelas infecções anteriores, como as durante os primeiros meses do ano, como pelos imunizantes. Porém, reforça que as vacinas continuam a proteger contra as formas graves da doença.

O trabalho, conduzido por pesquisadores alemães, se soma a outras evidências publicadas nas últimas semanas, nos periódicos Nature e New England Journal of Medicine, que também constataram a baixa eficiência dos anticorpos em neutralizar as sublinhagens atuais. Em todos os estudos, os dados foram obtidos por meio da análises de amostras em laboratório.

Segundo a última análise do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), feita com dados dos laboratórios Dasa e DB Molecular, a proporção de casos prováveis da BA.4 e BA.5 no Brasil passou de 44% para 79,3% durante o mês de junho. As demais amostras são da sublinhagem BA.2. No mesmo período, a positividade da Covid-19 – percentual dos testes com resultado positivo – subiu de 38,9% para 49,1%.

(...)

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