Entre 1/12/21 e 15/1/22, os laboratórios DB Molecular, Dasa e CDL realizaram 76.973 testes de covid-19. Na última semana, 2.658 amostras foram positivas, sendo 2.629 (98,9%) casos prováveis da Ômicron, detectados em 257 municípios de 19 UFs. Os dados foram analisados pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS).
Com dados de RT-PCR (Thermo Fisher), hoje, quase todos os testes apontam a Ômicron. Desde 01/12/21, ~43% dos infectados tinham entre 19 e 39 anos e ~59% eram do sexo feminino. A maior atividade entre jovens e maior busca por testes entre mulheres podem explicar esse padrão.
Em comparação com o relatório #4, observamos um aumento no número de casos da Ômicron, com mais estados (de 18 para 19) e municípios (de 191 para 257) detectando a variante. A aparente não detecção em muitas regiões é certamente reflexo de viés amostral.
Na semana entre 9/1 e 15/1/22, dos 4.589 testes realizados, 2.658 foram positivos para o SARS-CoV-2 (taxa de positividade = 57,9%). Entre os testes positivos, 98,9% eram casos prováveis da Ômicron, indicando a predominância dessa variante no Brasil.
Os resultados abaixo derivam de 76.973 testes RT-PCR (Thermo Fisher) realizados em 522 municípios de 99 macrorregiões de saúde, em 26 UFs. Na última semana, a positividade subiu de ~40% para cerca de 60%: um indicativo da alta transmissão da variante Ômicron em todo o Brasil.
A variante Ômicron e o vírus da gripe são transmitidos por gotículas e pelo ar. A prevenção de infecções por esses vírus respiratórios é a mesma que já conhecemos: vacinação, máscara, distanciamento, boa circulação de ar em ambientes fechados e hábitos básicos de higiene.
O ITpS agradece aos laboratórios privados de diagnóstico DB Molecular, Dasa e CDL, que gentilmente disponibilizaram dados de testagem (SGTF, Thermo Fisher) para nos ajudar a ter uma visão mais apurada do cenário atual.