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Monitoramento da Ômicron - relatório 6

DATA DE PUBLICAÇÃO: 01.02.2022

Entre 1/12/21 e 22/1/22, os laboratórios DB Molecular, Dasa e CDL realizaram 89.050 testes de covid-19. Entre 16 e 22/1, 6.199 amostras foram positivas, sendo 6.117 (98,7%) casos prováveis da Ômicron, detectados em 299 municípios de 22 UFs. A análise é do Instituto Todos pela Saúde (ITpS).



Dados de RT-PCR (Thermo Fisher) apontam que no Brasil, hoje, quase todos os casos de covid-19 são causados pela sublinhagem BA.1 da Ômicron. A introdução da sublinhagem BA.2 é provável, o que levará à redução da frequência de casos com perfil SGTF (curva verde abaixo, BA.1).



Até o fim da semana 2 (dia 15/1), nenhum caso da sublinhagem BA.2 da Ômicron havia sido detectado nos estados brasileiros. Essa forma da variante Ômicron é mais transmissível que a BA.1 e segue se disseminando no mundo, já sendo observada em ao menos 57 países. 


Em comparação com o relatório #5, observa-se a presença da Ômicron em mais estados (de 19 para 22) e municípios (de 257 para 299). A aparente não detecção da variante em muitas regiões é certamente reflexo de viés amostral: 93,8% dos dados aqui apresentados são do Sudeste.



Na semana entre 15/1 e 22/1/22, dos 9.166 testes realizados, 6.199 foram positivos para o SARS-CoV-2 (taxa de positividade = 67,6%). A taxa de positividade em estados como ES, GO, MG, MT, RJ e SP naquela semana também ficou acima de 50%, refletindo a alta transmissão viral.



Os resultados abaixo derivam de 89.050 testes RT-PCR (Thermo Fisher) realizados em 542 municípios de 100 macrorregiões de saúde, nas 27 UFs. Na última semana, a positividade subiu de ~60% para cerca de 67,6%: seguimos observando alta transmissão da Ômicron em todo o Brasil.



Acompanhar a evolução da positividade de testes nos ajuda a avaliar a situação atual.


A elevada taxa de positividade segue indicando altos níveis de transmissão da variante Ômicron, como observamos em ES, GO, MG, MT, RJ e SP, entre outros estados brasileiros.



A variante Ômicron e o vírus da gripe são transmitidos por gotículas e pelo ar. A prevenção de infecções por esses vírus respiratórios é a mesma que já conhecemos: vacinação, máscara, distanciamento, boa circulação de ar em ambientes fechados e hábitos básicos de higiene.


O ITpS agradece aos laboratórios privados de diagnóstico DB Molecular, Dasa e CDL, que gentilmente disponibilizaram dados de testagem (SGTF, Thermo Fisher) para nos ajudar a ter uma visão mais apurada do cenário atual.

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