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Monitoramento da Ômicron - relatório 7

DATA DE PUBLICAÇÃO: 16.02.2022

O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) analisou 105.985 testes de covid-19 feitos pelos laboratórios DB Molecular, Dasa e CDL entre 5/12/21 e 12/2/22. Entre 6 e 12/2, das 853 amostras positivas, 844 (98,9%) foram casos de Ômicron (BA.1), detectada em ao menos 374 municípios de 25 UFs.



Testes RT-PCR (Thermo Fisher) apontam que quase 100% dos casos de covid-19 no Brasil são hoje causados pela sublinhagem BA.1 da Ômicron. A sublinhagem BA.2 já foi detectada no país, e hoje monitoramos como ela (representada pela curva cinza) se comportará frente à BA.1 (verde).



Até o fim da semana 6 (dia 12/02), 8 casos da sublinhagem BA.2 da Ômicron foram detectados no Brasil (SP e RJ). A BA.2 é mais transmissível que a BA.1 e segue se disseminando pelo mundo, já sendo observada em ao menos 57 países.
Abaixo temos os números cumulativos de casos por estado e municípios com detecção da Ômicron. Desde meados de dezembro, em menos de cinco semanas a Ômicron avançou por todo o país. A aparente baixa ou não detecção em alguns estados é certamente reflexo de viés amostral.



Estes resultados derivam de 105.985 testes RT-PCR (Thermo Fisher) realizados em 604 municípios de 26 UFs. Nas últimas semanas, a positividade de testes caiu de 67,6% para 51,4%, muito embora a Ômicron siga se disseminando, já sendo hoje detectada em pelo menos 374 municípios.



Os surtos da variante Ômicron não ocorrem em sincronia, ou seja, alguns estados e municípios podem hoje observar uma queda no número de casos, enquanto outros observam aumento. Medidas de prevenção devem ser tomadas com base no cenário epidemiológico atual de cada município.


A Ômicron ou qualquer variante do coronavírus são transmitidas por gotículas e pelo ar. A prevenção de infecções por vírus respiratórios é a mesma que já conhecemos: vacinação, máscara, distanciamento, boa circulação de ar em ambientes fechados, e hábitos básicos de higiene.


O ITpS agradece aos laboratórios privados de diagnóstico DB Molecular, Dasa e CDL, que gentilmente disponibilizaram dados de testagem (SGTF, Thermo Fisher) para nos ajudar a ter uma visão mais apurada do cenário atual.

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