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Monitoramento de patógenos respiratórios - relatório 21

DATA DE PUBLICAÇÃO: 30.06.2023

Taxas de positividade de testes para patógenos respiratórios seguem em queda. A análise é do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), com dados de 1.322.462 diagnósticos moleculares feitos por Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein, Hilab, HLAGyn e Sabin, entre junho/22 e junho/23.


1. Expansão dos monitoramentos do ITpS


Nas últimas semanas, aperfeiçoamos os nossos monitoramentos. O principal avanço foi a inclusão de novos laboratórios parceiros: Hilab, Fleury e Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).   Dessa forma, melhoramos a amostragem e cobertura geográfica das análises. Com essa expansão, contamos agora com 7 laboratórios parceiros: Dasa, DB Molecular, Fleury, HIAE, Hilab, HLAGyn e Sabin. 


Também temos outra importante melhoria: nossos relatórios passam a contar com gráficos interativos, elementos que melhoram a acessibilidade das informações relevantes geradas a partir dos dados compartilhados pelos laboratórios.
Desde o início da parceria com os laboratórios, em 18/12/2021, o ITpS já analisou 2.842.556 resultados de testes diagnósticos. Entre os testes da última semana (de 18 a 24/6/23), 6,5% dos diagnósticos para vírus respiratórios deram resultados positivos (em vermelho, última coluna).





2. Cenário epidemiológico dos vírus SARS-CoV-2, Influenza A/B e VSR


Há dois meses, as taxas de positividade para os quatro principais vírus respiratórios seguem caindo e hoje estão abaixo de 11%. Após causar surtos em maio e junho deste ano, Influenza A tem hoje taxa de positividade de 10,5%, enquanto o VSR atingiu positividade abaixo de 10%.






Para fins de comparação entre os principais patógenos respiratórios circulantes, os dois próximos gráficos consideram somente resultados de painéis virais. Tais testes detectam simultaneamente o seguinte conjunto de vírus nas amostras: SARS-CoV-2, Influenza A, Influenza B e VSR. 


Na última semana (de 18 a 24/6, última coluna), os testes de painel positivos para um dos quatro principais vírus respiratórios revelaram: 40% infecções por Vírus Sincicial Respiratório, 40% o vírus Influenza A, 11% SARS-CoV-2 (covid-19) e 9% o vírus Influenza B.






Nas últimas quatro semanas, de 66% a 75% dos testes positivos na faixa entre 0 e 4 anos apontaram VSR. No mesmo período, em crianças de 4 a 9 anos, entre 56% e 83% dos testes indicaram Influenza A. Já em idosos (60+), Influenza A tem sido o principal patógeno detectado.





3. Cenário epidemiológico de outros patógenos respiratórios


Além dos vírus citados acima, alguns testes que analisamos detectam simultaneamente um outro conjunto de vírus nas amostras: Rinovírus, Enterovírus, Metapneumovírus, Vírus Parainfluenza, Bocavírus, Coronavírus sazonais, Adenovírus e bactérias como Bordetella, Mycoplasma e Chlamydophila.


Como tais testes são menos utilizados, para fins de comparação, eles são avaliados separadamente em relação aos demais. Abaixo temos a positividade de testes para outros grupos de patógenos. Em destaque está a alta positividade para rinovírus (>20%) nos últimos meses.





Na última semana (de 18 a 24/6), entre os patógenos respiratórios detectados por testes de painel de amplo espectro, 56% revelaram infecções por rinovírus, 19% apontaram coronavírus sazonais, e os demais patógenos estavam presentes em ~25% das amostras positivas.





Como muitos desses patógenos afetam crianças, painéis de testes mais amplos são de duas a três vezes mais usados para a faixa etária de 0 a 4 anos. Nesse público, na última semana, observamos alta prevalência de Adenovírus e Rinovírus (assim como VSR, como citado na seção 2).





4. Taxas de positividade de testes para covid-19


Seguimos acompanhando a positividade de testes para covid-19. Em números gerais, a taxa está abaixo de 6% desde o início de maio. Nas últimas semanas, com exceção de Pernambuco (PE) – com positividade acima de 15%, outros estados avaliados apresentam taxas entre 3% e 12%.





Nas últimas cinco semanas, a positividade de testes para covid-19 vem se mantendo abaixo de 10% em todas as faixas etárias avaliadas. Seguiremos monitorando possíveis aumentos na taxa de positividade: ela tem antecipado a ocorrência de surtos de covid-19 nos últimos meses.





A campanha nacional de vacinação contra a gripe se encerra no dia 30/6/2023. Mesmo fora do prazo, procure os postos de vacinação. Vacinar-se contra a gripe e outras doenças é essencial para enfrentarmos futuros surtos e assim reduzir os impactos à saúde.


O ITpS agradece aos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein, Hilab, HLAGyn e Sabin, que gentilmente disponibilizaram dados de diagnósticos moleculares (RT-PCR, Flow Chip e antígeno) para compreendermos o cenário epidemiológico dos patógenos.


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