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Monitoramento de patógenos respiratórios - relatório 2

DATA DE PUBLICAÇÃO: 25.02.2022

O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) analisou dados de 496.823 testes realizados por DB Molecular, HLAGyn e Dasa, entre 19/12/21 e 19/2/22, para diagnósticos de infecções causadas por SARS-CoV-2, influenza A ou Vírus Sincicial Respiratório (VSR).



Esse levantamento utiliza dados de testagem molecular por RT-PCR e Flow Chip, que identificam regiões de genomas virais em ensaios multiplex. Tais dados provêm principalmente de testes realizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (~94%).


Entre os vírus detectados está o influenza A (em especial H3N2), causador da gripe. Esse vírus foi responsável por cerca de 1% das infecções respiratórias diagnosticadas entre 13 e 19/2. No mesmo período, o SARS-CoV-2 e o RSV causaram 97,4% e 1,6% dos casos, respectivamente.



Com a vertiginosa disseminação da Ômicron BA.1 no Brasil, essa variante causou milhões de casos e levou a altas taxas de positividade de testes desde o fim de dezembro, ultrapassando 60% em meados de janeiro. Nos últimos dias, a positividade para SARS-CoV-2 caiu para ~27%.



Enquanto a positividade para SARS-CoV-2 atingia seu ápice, a positividade para influenza A (gripe) caía gradualmente e hoje se mantém a níveis baixos (<2%). A positividade para o VSR tem se mantido abaixo de 1%, com uma pequena elevação a 3% na última semana.


O VSR causa resfriados comuns em todas as faixas etárias e pode gerar infecções graves em crianças e idosos. Na última semana, infecções foram observadas especialmente em crianças (0-9 anos), correspondendo a ~10% das infecções nessa faixa etária. 


Vírus da gripe ou resfriados são hoje menos frequentes. Na última semana, o SARS-CoV-2 foi responsável por cerca de 97,4% dos casos de infecções respiratórias no Brasil. Sintomas de infecções hoje seguem sendo fortes indicativos de covid-19 causada pela Ômicron BA.1.



Na última terça (23/2), o ITpS divulgou o levantamento abaixo, que tem monitorado a disseminação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da Ômicron (clique aqui para ler). Até a última semana, a BA.1 ainda respondia por cerca de 97% dos casos de covid-19.


Estamos avaliando também a positividade de testes para covid-19 em alguns estados e por faixa etária. Os dados abaixo (semanais) mostram o cenário desde o final de dezembro passado. Até a semana do dia 12/2, a positividade estava muito elevada (>40%), mas hoje segue em queda.



Epidemias locais causadas pela variante Ômicron BA.1 são marcadas pela rápida subida e queda dos casos, entre oito e dez semanas. Observamos abaixo como alguns estados já atingiram patamares de positividade abaixo de 20% (como no RJ), enquanto outros ainda não.



A positividade de testes por faixa etária revela como a onda de Ômicron BA.1 afetou primeiro os adultos (19 a 59 anos), para então atingir crianças (0-19) e idosos (59+) nas semanas subsequentes. O pico de infecções em todos grupos ocorreu nas últimas semanas de janeiro. 


O ITpS agradece aos laboratórios privados DB Molecular, HLAGyn e Dasa, que gentilmente disponibilizaram dados de testagem (RT-PCR e Flow Chip) para nos ajudar a ter uma visão mais apurada do cenário atual das epidemias de patógenos respiratórios.

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