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Monitoramento de patógenos respiratórios - relatório 20

DATA DE PUBLICAÇÃO: 20.04.2023

Com maior registro desde 2022, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) está há cinco semanas com taxa de positividade acima de 22%. Outros vírus co-circulam. A análise é do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em dados de 726.269 testes feitos por Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin de 1/5/22 a 15/4/23.

Desde o início da parceria com os laboratórios privados, o ITpS analisou 1.849.919 resultados de testes diagnósticos. Na última semana, 11% dos testes para vírus respiratórios analisados retornaram positivos (em vermelho, abaixo).

Na última semana (de 9 a 15/4), quanto à frequência de vírus nos testes com resultados positivos, 19% revelaram infecções por SARS-CoV-2 (covid-19), 21% apontaram o VSR, 28% indicaram infecções por Influenza B e 32% detectaram o vírus Influenza A.

As positividades para Influenza B e VSR continuam em patamares elevados em relação ao histórico do ano anterior. Influenza B, que ficou praticamente todo 2022 abaixo de 1%, está hoje em torno de 8%. Já o VSR está com positividade média de 23% há 5 semanas.

Para fins de comparação entre os diferentes patógenos respiratórios circulantes, os dois próximos gráficos consideram somente testes de painéis virais (conjunto de vírus que são analisados na mesma amostra), que buscam detectar SARS-CoV-2, Influenza A, Influenza B e VSR.

Este filtro torna mais claro a visualização do aumento na ocorrência de Influenza A (azul escuro), Influenza  B (azul claro) e VSR (vermelho) em meio às ondas de covid-19 (verde) desde 2022. Os dados de 2023 reforçam o cenário constante de alta positividade para esses vírus.

Entre os testes positivos de painéis virais, da última semana, 85% dos testes na faixa etária de 0 a 4 anos apontaram VSR. Entre crianças de 4 a 9 anos, 43% dos testes indicaram Influenza B. Já entre idosos (60+), os 4 vírus circulam em frequências similares (entre 17% e 33%).

Quanto à positividade de testes para covid-19, entre os testes totais, a taxa caiu de 11% para 9% entre 2/4 e 15/4. Nas últimas duas semanas, quedas na taxa de positividade também foram registradas em estados monitorados: DF (de 15% para 11%), RJ (13% para 6%) e SP (12% para 7%).

Nas últimas três semanas, a positividade dos testes para covid-19 apresentou queda em todas as faixas etárias. A maior taxa está na faixa de 60-69 anos, com estabilidade em 24% de positividade.

Dados de testagem molecular apontam que desde fevereiro a maioria dos casos de covid-19 no Brasil são causados pela Ômicron XBB. Sob influência desta variante a positividade para covid subiu, mas agora segue em queda. Hoje temos outros vírus respiratórios aumentando em frequência.

Neste cenário de co-circulação de múltiplos vírus respiratórios, aderir ao Movimento Nacional pela Vacinação é essencial para enfrentarmos os surtos e reduzir os impactos à saúde.

Para mais informações, clique aqui.

O ITpS agradece aos laboratórios parceiros DB Molecular, HLAGyn, Sabin e Dasa, que gentilmente disponibilizaram dados de testagem diagnósticos e moleculares (RT-PCR e Flow Chip) para auxiliar na compreensão do cenário atual das epidemias de patógenos respiratórios.

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