A Academia Nacional de Medicina (ANM) tem dois novos membros titulares. O imunologista Jorge Kalil e a reumatologista Eloísa Bonfá, ambos professores titulares da Universidade de São Paulo (USP), foram eleitos na última sessão realizada, dia 3, no Rio de Janeiro. A eleição contou com o voto de 75 acadêmicos, sendo 8 por correspondência.

Kalil ocupará a cadeira número 89, da secção de Ciências Aplicadas à Medicina. Ela era de Roberto Soares de Moura, que se tornou membro emérito. Eloísa ficará com a cadeira número 11, da secção de Medicina, que pertencia a José Rodrigues Coura, falecido no ano passado.

Jorge Kalil é professor titular de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP, diretor do serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo e do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) e diretor-presidente do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), entidade criada para ajudar o Brasil a se preparar para as próximas emergências sanitárias. É membro do Conselho de Gestão de Dados e Segurança, grupo criado pelo governo dos Estados Unidos para supervisionar os testes de vacinas anti-covid-19 no país. Foi presidente do Instituto do Coração (2006-2008) e diretor do Instituto Butantan (2011-2017).

Eloísa Bonfá é professora titular de Reumatologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), assumiu recentemente a direção da instituição e também é diretora clínica do Hospital das Clínicas. É membro do conselho executivo do Grupo Latino-Americano de Lúpus (Gladel), membro da comissão de especialistas da International Task Force on Definition of Remission in SLE (Doris) e coordenadora da rede de Centros Universitários de Dispensação Medicamentos de Alta Complexidade do Estado de São Paulo.

A Academia Nacional de Medicina (ANM) foi fundada em 1829, no reinado do imperador D. Pedro I, com o objetivo de "contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins, além de servir como órgão de consulta do governo brasileiro sobre questões de saúde e de educação médica", segundo o site da instituição.

Crédito da imagem: Academia Nacional de Medicina