MISSÃO
Articular redes e competências para o enfrentamento de emergências sanitárias no Brasil.
VISÃO
Ser relevante na geração de informações e estruturas de vigilância epidemiológica para a tomada de decisões estratégicas de saúde pública.
PILARES
Fortalecimento de redes de vigilância epidemiológica: Ajudar a integrar redes para a obtenção de informações científicas relevantes à saúde pública e para cobrir lacunas relacionadas à baixa capacidade de sequenciamento genômico.
Análise de dados: Promover análise e integração de bancos de dados para influenciar políticas públicas baseadas em informações científicas.
Formação e informação: Desenvolver profissionais que atuem com vigilância epidemiológica, genômica e análise de dados ligados a doenças infecciosas; tornar públicas as informações científicas.
Foi diretora-geral adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) responsável pela divisão de Acesso a Medicamentos e Produtos Farmacêuticos e diretora de Direitos Humanos, Gênero, Prevenção e Mobilização Comunitária no Programa das Nações Unidas para o HIV-Aids (Unaids), em Genebra. No Brasil, foi diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais no Ministério da Saúde. Atuou na Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, onde foi diretora do Departamento de Vigilância e Pesquisa, e nas Secretarias Municipais de Saúde de Curitiba e de Maringá. É médica pediatra, com especialização em Saúde Pública e mestrado em Saúde Materno Infantil na Universidade de Londres.
É pesquisador afiliado da Universidade Yale, onde atuou como pesquisador em nível de pós-doutorado e presidiu a Associação dos Pós-Doutorandos. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB), fez mestrado em Microbiologia na Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Biologia Computacional no Imperial College London. Foi diretor-executivo da Associação de Brasileiros Estudantes de Pós-Graduação e Pesquisadores no Reino Unido e vice-presidente da Sociedade Latino-Americana do Imperial College London. Suas principais áreas de atuação são Virologia, Bioinformática, Genômica, Evolução e Epidemiologia. É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
É doutor em Medicina Tropical pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), mestre em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Pará e especialista em Bioinformática pelo Laboratório Nacional de Computação Científica. É professor dos programas de pós-graduação em Biotecnologia e em Saúde Pública na Fiocruz Amazônia e na UEA, onde também é docente da pós de Medicina Tropical. Trabalhou por 15 anos na Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas assessorando os programas de controle de doenças de transmissão vetorial. Foi pesquisador adjunto na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado em projetos sobre doenças infecciosas.
Engenheiro e cientista da computação, é mestre e doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Desenvolve intervenções tecnológicas e não farmacológicas para mitigar a transmissão aérea de patógenos, como o SARS-CoV-2, em ambientes internos. É membro do Observatório Covid-19 BR e do Aireamos International. Foi diretor de monitoramento e avaliação de políticas públicas na prefeitura de Goiânia e cientista de dados no governo de Goiás. Atuou como pesquisador e gerente de Data Science, no núcleo de telessaúde e telemedicina de Goiás, durante desenvolvimento de software para o diagnóstico precoce de retinopatia diabética utilizando inteligência artificial.
É doutor em Bioinformática pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Biotecnologia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e graduado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFA). Atua nas áreas de bioinformática e de biologia computacional aplicada à genômica e transcriptômica. Trabalha com o desenvolvimento de ferramentas para integração de big data, como o Tucuxi-Blast. Tem experiência em técnicas de genética molecular, sequenciadores de nova geração, criação de softwares e montagem de clusters de processamentos de dados em larga escala.
Graduado em Ciências Biológicas pela PUC-RS (licenciatura e bacharelado), fez mestrado e cursou doutorado em Genética e Biologia Molecular pela UFRGS. É coordenador em projetos de divulgação científica e análise de dados para qualificação da gestão em saúde.
Bióloga e cientista da computação, é mestre e doutora em Bioinformática pela Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou como pesquisadora na Faculdade de Medicina da USP, ligada a projetos relacionados à doença de Chagas e anemia falciforme. Tem experiência em análise de dados genéticos, desenvolvimento de softwares na área de saúde e aplicação de técnicas de reconhecimento de padrões em dados biológicos.
É professora associada do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora de projetos multicêntricos nacionais e internacionais que contam com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e do Centro de Pesquisa Médica da Inglaterra.
É pesquisador sênior do Hospital Israelita Albert Einstein e membro do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia. É professor adjunto da Universidade Emory, em Atlanta, nos EUA, e foi docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) de 2013 a 2021. É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), consultor da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi, sigla em inglês) e membro do conselho consultivo científico do consórcio europeu da vacina do ebola, do Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados e da diretoria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Trabalha com o desenvolvimento de Sistemas de Gestão da Inovação. Colaborou na estruturação e no desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), onde atuou durante mais de cinco anos como especialista em Inovação. Possui experiência em projetos de tecnologia da informação em multinacionais, especialmente em soluções ERP, com foco em garantia de qualidade em projetos e gestão de riscos. É mestre e doutoranda pela Escola de Engenharia de São Carlos, na Universidade de São Paulo (USP).
É jornalista e trabalhou, ao longo de 25 anos, nos mais importantes grupos de comunicação do país, como Folha, Abril, Globo e Estado. Ficou por 12 anos no Estadão, os últimos 4 como editora de Metrópole, responsável pela cobertura de ciência e saúde. Atuou na comunicação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É especialista em Comunicação com o Mercado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em História e Estética da Arte pela Universidade de São Paulo (USP).
Foi secretária executiva bilíngue do Instituto Butantan e assistente administrativa da diretoria do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (InCor). Formada em Design, tem MBA em Marketing e larga experiência em rotinas administrativas, assessoria a executivos e controles internos, incluindo acompanhamento de investimentos e gerenciamento de orçamentos. Atuou com planejamento e organização de eventos corporativos. Possui ainda expertise na área comercial, em prospecção e atendimento ao cliente e acompanhamento no pós-venda.
É professora de Demografia e chefe do Departamento de Saúde Global e População na Escola de Saúde Pública de Harvard. É diretora do Programa de Estudos Brasileiros do David Rockefeller Center for Latin American Studies. Suas áreas de pesquisa incluem a identificação de riscos sociais, biológicos e ambientais de doenças transmitidas por vetores, modelos de análise espacial e mortalidade, saúde na Amazônia e políticas de saúde. Graduada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), fez mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é PhD em Demografia pela Universidade de Princeton. É presidente do comitê científico.
É pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (INCT-Adapta). Doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Inpa, foi diretor-geral da instituição entre 2006 e 2014. É credenciado como professor adjunto da escola de pós-graduação da Universidade de Laval, em Quebec, no Canadá. Entre os diversos prêmios que recebeu está a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.
É pesquisadora do Laboratório de Bioinformática e da Unidade de Genômica Computacional DFA no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. É professora credenciada na pós-graduação em Modelagem Computacional do LNCC e na de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua como vice-presidente da Associação Interciência e na diretoria da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC). Participou da criação e foi a primeira presidente da Associação Brasileira de Bioinformática e Biologia Computacional.
É professor emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e professor ou pesquisador visitante em Harvard, Oxford e Johns Hopkins. Atuou como pesquisador ou consultor em diversos Estados brasileiros e em mais de 40 países, assessorando a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Integra o conselho editorial de diversas revistas científicas, entre elas The Lancet. É também membro do conselho administrativo do ITpS.
É médico infectologista, professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e professor adjunto da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Dirige o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital das Clínicas da FMUSP. É membro do corpo editorial de importantes periódicos científicos, como PLoS One e The Brazilian Journal of Infectious Diseases.
É diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Bioquímico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, é mestre em Virologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Imunologia pela Universidade de Nova Iorque. Fez pós-doutorado em Biologia Molecular na Universidade de Zurich.
É diretor-superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Foi professor titular do Departamento de Imunologia da Universidade de São Paulo (USP), chefe do Ambulatório de Imunodeficiências Primárias da mesma instituição, e presidente e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
É pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e vice-presidente de Educação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
É médico sanitarista, professor emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da instituição, da qual também foi presidente. É membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM). Foi vice-presidente do comitê executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e representou o Brasil na Assembleia Mundial da Saúde por 15 anos.
É pesquisador na área de virologia do Instituto Evandro Chagas (IEC), do qual também foi diretor, e professor da Universidade do Estado do Pará. Participou da descoberta de mais de cem tipos de vírus, tendo papel de destaque na epidemia do zika, e desenvolveu relevantes pesquisas envolvendo também os vírus da dengue, febre amarela e chikungunya. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências e foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. É membro ad-hoc do ITpS.
É coordenador do Programa de Transplante de Fígado do Hospital Sírio-Libanês. De 2016 a 2021, foi diretor-geral do hospital, onde trabalha desde 1998. Atualmente também é conselheiro estratégico do Negócio de Hospitais e Oncologia da Dasa. Preside o conselho de administração do ITpS.
É professor emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e professor ou pesquisador visitante em Harvard, Oxford e Johns Hopkins. Atuou como pesquisador ou consultor em diversos Estados brasileiros e em mais de 40 países, assessorando a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Integra o conselho editorial de diversas revistas científicas, entre elas The Lancet. Além de membro do conselho administrativo do ITpS, é presidente do comitê científico do instituto.
Integra a mesa diretora do conselho de administração do Hospital Israelita Albert Einstein e o conselho da Escola Alef Peretz. Foi vice-presidente do Itaú Unibanco e líder das áreas de Pessoas, Jurídico, Ouvidoria, Relações Governamentais e Institucionais, Comunicação Corporativa e Marketing. Atuou como secretária do conselho de administração e do comitê executivo do banco. Foi vice-presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
É professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e compõe o Grupo Técnico Assessor de Vacinas e Vacinação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Grupo Estratégico Internacional de Especialistas em Vacinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É médica infectologista pela Universidade de São Paulo (USP), doutora em Epidemiologia e pós-doutora em Avaliação de Tecnologias em Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). É especialista em Epidemiologia de Campo pelo Epidemic Intelligence Service do Centers for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos, e em Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido.
É sanitarista, especialista em Planejamento de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública e doutor em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É consultor em Saúde Pública e atua junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foi consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e prestou assessoria para agências internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial, além de 20 países, todos os Estados Brasileiros e cerca de 500 municípios.
É professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e do mestrado profissional em Gestão para Competitividade da Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi o fundador e o primeiro presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também foi secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, secretário municipal da Saúde de São Paulo e superintendente do Hospital Sírio-Libanês.
É engenheiro mecânico, presidente do conselho de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e membro dos conselhos da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Insper. Foi diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e presidente da Embrapii. Pós-doutor pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Internacional de Engenharia de Produção e professor titular aposentado da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP).
É professora de Demografia e chefe do Departamento de Saúde Global e População na Escola de Saúde Pública de Harvard. É diretora do Programa de Estudos Brasileiros do David Rockefeller Center for Latin American Studies. Suas áreas de pesquisa incluem a identificação de riscos sociais, biológicos e ambientais de doenças transmitidas por vetores, modelos de análise espacial e mortalidade, saúde na Amazônia e políticas de saúde. Graduada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), fez mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é PhD em Demografia pela Universidade de Princeton.
É copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco Holding e presidente do conselho de administração do Instituto Unibanco. Preside também os conselhos diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de administração da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e de administração da Alpargatas S.A. É membro do conselho deliberativo e da assembleia de associados do Insper e do conselho orientador da Fundação Osesp.
É diretor presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e atua como consultor nas áreas de gestão em saúde e inovação. Foi vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fiocruz, diretor executivo da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde, da Fundação de Apoio à Fiocruz (Fiotec), e vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz.
Fundada em 1916, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) é uma das mais antigas associações de cientistas no país e está entre as mais prestigiosas. É uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos. Com o objetivo de desenvolver a ciência no Brasil, a ABC contribui para o estudo de questões importantes para a sociedade brasileira e dá subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Tem grupos de trabalho sobre a Amazônia, ciência aberta e vacinas, entre outros temas. Acompanha as principais ações dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário principalmente no que se refere à execução da Política Nacional de Ciência e Tecnologia.
Contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins, além de servir como órgão de consulta do governo brasileiro. Essas são as missões da Academia Nacional de Medicina (ANM), que foi fundada em 30 de junho de 1829, sob o reinado do imperador D. Pedro I. Ao longo das décadas de existência, a entidade mudou duas vezes de nome, mas continua sendo regida sob os mesmos princípios. Atualmente, promove cursos de extensão e atualização, seminários, congressos, webinários e atividades de divulgação científica, além de premiações relevantes anuais para destacar o trabalho de médicos e pesquisadores.
Fundada em 1912, a Faculdade de Medicina passou a fazer parte da Universidade de São Paulo (USP) em 1934 e hoje oferece cinco graduações: Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Física Médica. Também conta com 27 programas de mestrado e doutorado, 62 de residência médica e outros 14 de residência profissional. A FMUSP é um dos maiores centros de pesquisas médico-científicas do Brasil: todos os anos são publicados cerca de 1,3 mil artigos científicos de estudos desenvolvidos em sua estrutura. A faculdade tem ainda o Hospital das Clínicas, o maior da América Latina, que reúne oito institutos, entre eles os renomados Institutos do Coração e do Câncer.
Ligada ao Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma instituição centenária. Sua história começa em maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na Fazenda de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A Fiocruz surgiu para produzir soros e vacinas contra a peste bubônica e foi responsável pela reforma sanitária que erradicou no município a doença e a febre amarela. Esteve envolvida em importantes avanços científicos, como o isolamento do vírus HIV pela primeira vez na América Latina e o deciframento do genoma da BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Na pandemia do SARS-CoV-2, foi responsável pela internacionalização da tecnologia e produção nacional da vacina Oxford AstraZeneca. Também ampliou sua capacidade de testagem, conduziu pesquisas sobre a covid-19 e atuou na assistência à saúde e no apoio à população vulnerável.
A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Fundada em 1955, atua na assistência à saúde privada e pública, na medicina diagnóstica, ensino, pesquisa, consultoria, inovação e desenvolvimento de projetos sociais. A instituição está sediada em São Paulo e também presente nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Distrito Federal. As atividades de saúde privada ocorrem em 16 unidades, sendo 14 no município de São Paulo. Na saúde pública, a sociedade administra 28 unidades em São Paulo e 1 em Mogi das Cruzes (SP), como hospitais municipais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Serviços de Residência Terapêutica e laboratório de análises clínicas. Há também 9 unidades de ensino em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte.
Instituição filantrópica centenária, a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês atua para oferecer e compartilhar uma assistência médico-hospitalar de excelência, humanizada e individualizada em mais de 60 especialidades. Para isso, as iniciativas são estruturadas sob quatro pilares: Integração com a Comunidade, Ambulatórios de Filantropia, Instituto Sírio-Libanês de Responsabilidade Social e Projetos de Apoio ao SUS. Por meio do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, a instituição contribui desde 2003 para o desenvolvimento de profissionais de saúde e da ciência, por meio de programas de pós-graduação, de residências médicas e profissionais, de cursos de atualização e de pesquisas nacionais e internacionais, entre outros. O Sírio-Libanês tem ainda dois hospitais e cinco unidades em São Paulo e em Brasília.